domingo, janeiro 28, 2007

Era uma vez...

Tem umas músicas do Toquinho que eu acho lindíssimas, mas ter que aguentar Sandy & Jr. de brinde só com muito tóxico!

Se alguém for acompanhar essa novela preste atenção numa música da Angélica que é tema das crianças. A música é Chewbacca, mas não sei porque eu adorava. Lembro que ia toda semana no Carrefour pra ouvir essa música no cd da novela.

Uma coisa interessante que venho notando no Vale a Pena Ver de Novo, além dos quatro 'e's alinhados, é que toda novela que começa tem pelo menos um ator que trabalhou no elenco da anterior. Em Força de um Desejo, tínhamos a Denise Del Vecchio, que também esteve em A Viagem e em Chocolate com Pimenta. Em Chocolate com Pimenta tínhamos a Drica Moraes que também estará em Era Uma Vez....

Aí encaixa na minha outra teoria de que tudo o que a Globo faz é em benefício próprio...

domingo, janeiro 21, 2007

Tudum-dum Tudum-dum

Uma coisa é fato desde que iniciei minha vida escolar: odeio Educação Física! Os motivos são os mais variados. (1) eu sempre era a última a ser escolhidas nos times, (2) sempre que tinha uma bola em jogo ela voava magicamente na minha cara, (3) eu sou alérgica a suor e etcs.

No segundo ano, do Ensino Médio, fui estudar numa escola que não possuía quadra esportiva. Pensei que era a minha salvação! Mas como felicidade de pobre dura pouco, logo eles inventaram uma substituição a altura. Fizeram uma academia na rodoviária (é, eu estudava dentro do terminal rodoviário!) e nossas aulas de Educação Física começaram a ser ministradas lá.

Como ainda estava tudo muito no começo não havia ainda aparelhos de ginástica, aquelas coisas. Então, entre muitas opções eu acabei escolhendo fazer Capoeira. Não sei o que me deu na cabeça, acho que foi o fato de em '94 eu assistir Quatro por Quatro, novela do Carlos Lombardi (eu acho), e ser apaixonada pelo Ralado. E o Ralado fazia capoeira. Talvez fosse efeito de ter visto Esporte Sangrento diversas vezes.

Cheguei lá na primeira aula me sentindo a rainha do berimbau. Todos os meus amigos tinham se inscrito pra mesma aula, felicidade. O professor parecia o vocalista do Terra Samba (e isso já foi a primeira coisa que me deixou com um pé atrás).

Okay, feito alongamento tomamos nossas posições: abre as pernas, empina a bunda pra trás, os peitos pra frente e relaxe os braços. Muito medonho. Daí que inventam de colocar o menino que tinha a maior bunda da escola, quiça do mundo, na minha frente! E aquilo estava arrebitado pro meu lado e eu tinha que ficar praticamente com o rosto grudado naquilo! Não que eu seja tarada por bundas, mas é uma situação deveras desconfortável!

Na hora de fazer os movimentos e mexer e balançar meu corpinho de um lado pro outro não saiu nada! Além de ser dura igual a um arame, minhas pernas começaram a doer. E de repente tudo começou a rodar e não via mais a hora daquilo tudo acabar. Pro meu alívio alguns dos meus amigos também não estava se saindo muito bem.

Exceto por umas dez vezes, nunca fui tão feliz no final de uma aula. Fui pra casa e na outra semana abandonei definitivamente a Capoeira. Fiz dois trabalhos e consegui terminar o semestre. No outro mês lá fui eu me aventurar no mundo do Jump. Mas essa é uma outra história...

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Melhores músicas de todos os tempos II

Shoplifters of the World Unite
... now, today, tomorrow and always


domingo, janeiro 14, 2007

Banho de Jaca

Na novela Pé na Jaca, Maria Bo, personagem de Fernanda Lima é praticamente a personificação do título. Pelo menos no quesito figurino.

Semi baseado nos anos 80, semi baseado na técnica acabou-a-luz-e-me-vesti-no-escuro, o look mistura estampa de oncinha, cós alto, cinto de couro, bermudão, tamanco e transparências. Tudo de uma só vez. Como diriam as colunistas de moda, "é muita informação".

A personagem em questão é uma modelo altamente conceituada. O que ficou mais ou menos em questão na minha cabecinha é que a emissora está tentando lançar uma moda retrô através da personagem. Ou talvez queiram mostrar que o melhor nesse tipo de novela é ficar mesmo descamisado.

Contos Inacabados II

(Ou Ainda Bem Que Nunca Terminei Isso!)
Mas vou terminar agora.


My Name Is Rabesch
Eu sou Rabesch.


O que é isso? Um meteoro? I don't wanna close my eyes...
Bum!

A Marca

Estou me aventurando no ramo da dramaturgia mexicana. Começo a escrever minha primeira novela tipicamente mexicana e conto com algumas sugestões. ;)

título = A Marca

protagonista = Maria Guadalupe

abertura = mostra uma mulher com um vestido largo esvoaçante correndo em um estúdio todo azul escuro. Não vemos o seu rosto. Bem no finalzinho a câmera dá um close em seu rosto (meio escondido pelo cabelo, meio escondido pelo braço) e vemos uma imensa cicatriz, cor vermelho-ketchup, em sua buchecha.

enredo = Maria Guadalupe, a Lupe, uma pobre órfã que mora com a madrinha e um primo e vende Tapuware e Avon pra sobreviver é atropelada por um jovem milionário na saída do sacolão.
Quando criança, Lupe sofreu um terrível acidente que mudou sua vida. Lupe estava com sua mãe numa liquidação da 25th March Street, quando começou uma acirrada disputa por uma blusa estilo Madonna. Lupe se perdeu de sua mãe e acabou no meio do embate. O busto da blusa acabou entrando na buchecha direita de Lupe, desfigurando-a por completo.
Ao ficar mocinha, Lupe começou a revender Avon e com as amostras grátis tampava sua cicatriz. Porém, seu sonho era aparecer para o mundo em sua real forma!

Agora preciso pensar sobre a música de abertura. Sugestões?
Um sobrenome pomposo para o mocinho, também.

sábado, janeiro 13, 2007

O livro de regras do Super Herói

Ser super herói significa muito mais do que amarrar um lençol em volta do pescoço, vestir o colan de ginástica da irmã e sair dando socos em bandidos. Há muitas coisas por trás do combate ao crime que não nos é permitido saber.

Os super heróis possuem um livro secreto de regras, criado pela Comissão Questionadora do Universo (CQU), feito para controlar o boom que ocorreu em meados do século XX. Nessa época qualquer um se sentia no direito de ser um novo vingador-justiceiro-mascarado. Surgiram homens morcegos, alienígenas, nerds picados por insetos, mutantes... enfim, parecia que alguém havia esquecido as portas do Mundo Bizarro abertas.
A primeira coisa a ser definida pela CQU foi a característica que poderia diversificar o herói do super herói. Após horas de discussão e uma partida de críquete, eles decidiram que

Para um herói ser considerado super, o mesmo necessitará de superpoderes. Os superpoderes podem ser naturais, provocados ou fabricados. No caso de fabricação, o produto deverá estar na garantia. A CQU não se responsabilizará por surtos, danos, ou falhas dos superpoderes.

Essa regra causou muitos problemas, pois um certo milionário de Gothan City não possuía superpoderes e queria ser super herói, por motivos pessoais. Nada que influência, dinheiro e uma caixa de bombons de licor não pudessem resolver. Decidiram então enquadrar o cinto de utilidades criado por ele como “superpoder fabricado”. Pediram a ele apenas que fizesse regularmente a manutenção do produto.
Outra coisa que os velhinhos da CQU pensaram foi a respeito da identidade. Achavam que alguns espertinhos poderiam usar a fama e os superpoderes em proveito próprio; para arranjar algumas garotas, conseguir desconto em restaurantes ou lojas de conveniência, ou ter vaga vitalícia em estacionamentos. Foi então que decidiram que

Todo super herói deverá manter sua identidade em sigilo, sendo liberado o uso de máscaras, acessórios, uniforme, maquiagem, etc. Como manter a boca totalmente fechada é complicado, ele poderá contar o segredo para alguém de sua inteira confiança. Caso a informação “vaze” a responsabilidade será inteiramente do super herói.

Mas e as criancinhas? Se não pensassem nelas os fiscais caíriam matando em cima e nem adiantaria pagar um cafezinho... Eles precisavam de um regra sobre bom exemplo! Lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes três vezes ao dia, atravessar a rua na faixa, não se embriagar usando uniforme, essas coisas... O não cumprimento da regra acarretaria multa. Dizem as más línguas do mundo super que um baixinho canadense penhorou até o esqueleto de adamantium pra conseguir pagar!

A grande quantidade de regras foi a maior responsável pelo número de vilões ser bem maior que o de mocinhos. Não adiantou nenhum protesto, não adiantou a formação de grupos, nem a criação de um sindicato. Pra não perder a licença de super-herói eles teriam que dançar conforme a música (e olha que a música era mambo...).

Deixaram pro final do livro o que, segundo eles, era a regra mais importante, aquela que viria em letras minúsculas, dizendo que

Por serviços prestados, a CQU terá direito a 5% dos lucros dos produtos licenciados que levarem a marca de qualquer super herói.

Pensa que acabou? Ainda tem muito mais! As outras regras estão contidas no Livro de Regras do Super Herói, que pode ser adquirido por qualquer super herói, após o envio de um formulário de cinco páginas, na cor de seu uniforme, em três vias devidamente preenchidas.

Melhores músicas de todos os tempos I

Alagados

domingo, janeiro 07, 2007

Diálogos Infames

Hoje tem CINCO textos. Isso mesmo CINCO.
Todos eles escritos na minha sexta série, em 99, quando eu tinha onze anos de idade. Pense nisso antes de excluir meu blog do seu Favoritos!

a) uma vassoura e um espanador
- Vassoura, por que o seu cabelo é duro?
- Porque hoje, quando vinha para cá, encontrei com seu irmão gêmeo!

b) uma garça e um elefante
- Elefante, vamos botar fogo?
- Não, eu torço pro Corinthians.

c) uma rosa e um girassol
- Rosa, vamos tomar um banho de tinta?
- Não, eu já sou rosa.

d) você e seu professor
- Amanhã vai ter prova?
- Sim.

Contos Inacabados I

(ou Ainda Bem Que Me Toquei A Tempo De Nunca Terminar Isso!)
Em itálico a continuação que dei para a história anos depois.

Essa história parece mentira, mas aconteceu nas férias de verão. Não tinha nada pra fazer, então fui para a praia. Tudo aparentava estar bem. O céu estava da cor do mar. Haviam vários barcos e iates ancorados no cais.

Minha irmã queria ir para auto-mar, então alugamos um iate por tempo indeterminado e por um preço bem barato.

Quando estávamos em auto-mar resolvemos mergulhar. Não estava muito fundo, mas uma coisa me chamou atenção: um baú estava no fundo.

Era um baú de madeira marrom, com uma fechadura de ouro e com um papel embaixo. Era um mapa indecifrável.

Minha irmã caiu na água e virou um pepino-do-mar. Um peixe vegetariano que passava por ali a comeu. Foi tudo muito rápido. Saí nadando-correndo e hoje vivo a base de remédios controlados para superar o trauma. Acho que o baú foi efeito da ensolação.

O sol, o barco, a árvore, as flores

Outro texto da sexta série. Escrito na figura de linguagem personificação. Tosco!

O Sol
Sou o Sol. Dou luz e calor para todos. Às vezes, eu esquento demais e muitas pessoas ficam com cancêr por minha causa.

O Barco
Sou um barco. Vivo a velejar. Ando infinitamente pelo mar, mas se um dia eu parar de velejar para terra vou voltar. Minha vela irá rasgar.

A Árvore
Sou a árvore e dou frutos. Sempre enfeito todos os lugares. Forte e grande eu sou. Estou feia e velha, vão me podar aí irei pro céu.

As Flores
Sou perfumada e linda. Dou em todos os lugares. Sou aérea, rasteira, terrestre, aquática, sou tema musical. Até logo, preciso ir, tchau.

Muita vergonha alheia de mim!

Sexta-feira 13

Outro texto da sexta série.
Conclusão no final da obra.

Estamos no mês de agosto. Hoje é sexta-feira 13/08/99. Quando saí do colégio fui direto pra casa da Lassie. Ela tem uma casa enorme e ia preparar uma festa.

A cidade inteira ia. Morávamos em Sprunfield. Meu nome é Lala Simpson. Cidade pequena é assim: quando tem uma festa, a cidade toda vai.

Quando todos nós estávamos dançando, um homem chamado Maçaranduba entrou dizendo que ia dar porrada.

Nessa hora seres estranhos apareceram e o Maça foi quem espantou todos. Desde então foi consagrado herói da nossa cidade.

Conclusão: eu assistia muita televisão e sonhava em fazer parte da família Simpson.

A Velhinha Assassina

Esse é um texto horrível e revelador que eu escrevi na sexta série. Como estou de férias e muito viciada em Neopets, resolvi colocar alguns textos daquela época. Abram suas mentes pro que há de mais tosco vindo da cabeça de uma garota de onze anos.

Numa noite escura e sombria uma velhinha pensativa estava na sua janela, quando foi engolida por um furacão enorme que detonou todo seu bairro.

Ela foi para uma outra dimensão. Lá foi clonada e morreu. Seu clone foi enviado para destruir a Terra. Chegando na Terra ela matou com uma bomba um vilarejo, pisoteando tudo e todos.

E ela fez isso até não existir uma alma viva na Terra. E este foi o fim da espécie humana!

terça-feira, janeiro 02, 2007

Viva bem, vivendo - O post de auto-ajuda

Não se desanime diante dos percalços da vida! Não olhe pra trás. Se Deus quisesse que olhássemos pra trás, teria nos dado olhos nas costas. Portando, bola pra frente que atrás vem gente, risos, risos.

Como ser feliz?
Ora essa! Com os elementos básicos para se sobreviver: dinheiro, saúde, família, amor, amizade, paz, segurança, dinheiro...

Arrisque! Quem não arrisca, não petisca! Não há acerto sem erro.

O primeiro passo em busca da felicidade você já deu lendo este livro. Agora é só deliciar-se. Lembre-se você tem dois caminhos, cabe a você tomar a decisão sobre qual seguir.

O segundo passo é mandar pras cucuias as palavras agourentas e as pessoas que as proferem. Lembre-se: a pessoa que mais deve se importar com você é você mesmo.