terça-feira, janeiro 29, 2008

Get Lost again

Em setembro de 2006, escrevi um post assumindo nunca ter assistido Lost. Muitas pessoas comentaram que eu deveria assistir e muitas assumiram também nunca ter assistido. Algumas dessas pessoas como é o caso da Ana e do Lord, assim como eu, acabaram se rendendo a série.

Domingo, finalmente, acabei de ver a 3ª temporada e pela primeira vez irei acompanhar junto com todo mundo! E o melhor disso é conseguir entender os spoilers.

Quando eu estava no final da segunda temporada e a terceira já tinha acabado, vi em algum lugar essa imagem:

Primeira coisa que eu pensei: não é um barco pênis. Barco pênis seria um barco parecido com um banana boat. Depois de ver a bizarrice que seria, dizer que os roteiristas só deveriam estar loucos e por fim terminar o episódio Through the Looking Glass, que pude entender afinal o que isso significava. E que mais mistérios estão por vir.

Lost volta nessa quinta-feira nos EUA e sexta-feira no meu computador.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Musical do Ensino Médio

Daí que ontem eu vi no Jornal do SBT, e hoje na Folha Online, que a Disney e o SBT pretendem lançar uma versão brasileira de High School Musical, adaptado pra cultura brasileira. Os atores serão escolhidos através de um reality show nos moldes de Popstar.

1 - Adolescente é mestre em fazer drama. Se os highschoolzetes não gostarem dessa versão vão fazer biquinho, bater o pé e ir pras ruas queimar pôsteres da versão brasileira.

2 - Esse negócio de adaptar pra cultura brasileira, não vai dar certo. Quem viu o filme sabe que a base dele é muito americana: esse lance de popularidade, basquete, musical. Eles vão ter que reescrever o roteiro. E aposto que vão tirar basquete e colocar futebol.

3 - Escolher elenco em reality show não dá certo. Vide Casa dos Artistas apresenta Protagonistas de Novela, cuja vencedora não foi protagonista, mas sim ultra coadjuvante.

Alguém mais acha que isso não vai dar certo?

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Leitura

Uma coluninha rápida só pra manter controle do que eu ando lendo em 2008.

Lidos

01. Snoopy - É Natal! - Charles Schulz
02. Fantasma da Ópera, O - Gaston Leroux
03. Mágico de Oz, O - L. Frank Baum
04. Carrie, a Estranha - Stephen King
05. Conquistadores, Os - Julio Verne
06. Odisséia, A - Homero

Lendo

01. Misterioso Caso de Styles, O - Agatha Christie
02. Gabriela Cravo e Canela - Jorge Amado


terça-feira, janeiro 15, 2008

O efeito Carnaval

Eu assino a newsletter da revista Manequim. Se eu não usasse Gmail, seria um desperdício na minha caixa de entrada, já que eu não sou o público alvo da revista e não a folheio desde que minha avó se aposentou, lá pros meados dos anos 90.

Mesmo assim eu gosto de dar minhas espiadinhas. Porém, nem sempre elas têm um saldo positivo. Às vezes me deparo com coisas do tipo:

Taí, Juliana Knust pronta pra sair na ala das baianas, com esse vestidinho.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Uma canção, duas perspectivas

Parece que o livro dos 1001 Discos vai me dar assunto pra post pro resto da vida.

Hoje baixei o primeiro disco da Joan Baez, de 1960, sem grandes expectativas. Folk... Eu até encaro Bob Dylan, às vezes, mas até hoje não entendo por que. Comecei a ouvir e não gostei. Comecei a me maldizer por sempre escolher os piores discos do livro pra baixar, quando começou a tocar Henry Martin.

Sabe aquele apito que toca sempre que você percebe que conhece/já viu algo, mesmo sem saber de onde? Então, meu apito tocou. Uma pesquisa rápida no Google e descobri que era uma canção tradicional da Escócia, e que eu provavelmente já ouvi ao menos a melodia em algum filme de época.

Olhando a resenha do disco, que não tinha lido até então, soube que o conteúdo era composto de canções tradicionais. Minha curiosidade aguçou e comecei a pesquisar sobre as músicas seguintes. Foi aí que começou a tocar uma velha conhecida: The House of the Rising Sun.

Essa canção é um folk tradicional norte-americano, de autoria desconhecida, que pode ser cantado através de duas perspectivas, a masculina, mais conhecida com o grupo The Animals, e a feminina, mais conhecida com a própria Joan Baez.

Com uma letra marcada pelo mistério de sua origem e pela ambiguidade sobre o que seria a tal casa do Sol Nascente (uns dizem ser um prostíbulo e outros uma prisão), a música me pegou totalmente e com ela o resto do disco.

Encontrei mais uma boa canção pras tardes de karaokê.

terça-feira, janeiro 08, 2008

apresentando: A Princesa Xuxa e os Trapalhões

Houve uma época em que os filmes da Xuxa pipocavam anualmente na telinha da Sessão da Tarde. Não que hoje seja muito diferente, mas naquela época era, er, especial. Havia também os filmes d'Os Trapalhões, que eram muito mais divertidos do que os filmes da Xuxa. Eis que um belo (?) dia decidiram misturar os dois e o resultado foi o filme Princesa Xuxa e os Trapalhões.


Trailer do filme.

A história é assim: Xuxa é Princesa Xeron virgem e orfã, cujo trono do planeta Antar foi usurpado pelo malvado Ratam. Ele então escraviza todas as crianças, pois é um cara muito malvado, buuu. Xeron, tapada, nem desconfia. Do lado de fora três príncipes interpretados por Mussum, Dedé e Zacarias aliados a Didi, como Cavaleiro Sem Nome, tentam salvar o mundo.

Esse é um filme que se vende pelo elenco e não pela história. O nome da princesa não é Xuxa e Os Trapalhões não estão lá como Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. Seria como mudar o título de 'O Assinato de Jesse James' para 'O Assassinato de Brad Pitt'. Mas é claro que colocar dois nomes de peso, na época, logo no título chamaria muito mais a atenção.

As poucas coisas que lembro do filme estão meio nubladas. E são essas poucas coisas que eu gostaria de comentar.

- Didi, como Cavaleiro Sem Nome, fazendo parzinho com a Xuxa.
Até hoje quando lembro da cena em que eles se beijam em cima de uma duna fico constrangida. Também ficava constrangida quando ouvia o Didi ser chamado de Cavaleiro Sem Nome. Aliás, ficar constrangida e com vergonha alheia eram as coisas mais comuns quando via esses filmes.

- Cena da Xuxa nadando na lagoa/rio/poça d'água.
Eu ficava com tanta vergonha dessa cena, que se minha mãe estivesse perto eu trocava de canal.



Xuxa vs. Ratam

- Presença do Trem da Alegria e a cena da lata de refrigerante.
As crianças escravizadas eram ninguém menos do que o Trem da Alegria. Eles eram figurinha carimbada no Xou da Xuxa, e como nesse tipo de filme nacional é muito comum a presença de bandas do momento, era certo que um dia eles estariam num filme.
Então, numa das cenas finais, todos embarcam em uma nave espacial. Algumas cenas da Terra, o planeta que eles pretendem ir, começam a passar. Um menino aperta um botão que não devia e uma lata de refrigerante, se não me engano Pepsi, aparece. Ele abre, faz cara de levado e toma. É o suficiente pra Xuxa fazer um escândalo.

- Roupas futuristas da princesa.
Não sei de onde saiu que no futuro e em outros planetas só existe a cor prata. As roupas que Xuxa usou durante sua fase princesa no castelo, eram recheadas de arames em formato circular e muito prata.

- Um vilão chamado Ratam.
Ratam! Ratam é matar ao contrário!

Por essas e outras que A Princesa Xuxa e os Trapalhões é um clássico e o meu filme preferido da Xuxa, depois de Lua de Cristal.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Consumindo I

Comprei de Natal pro meu namorado o livro 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer. Um daqueles presentes que a gente compra com a intenção de pedir emprestado na primeira oportunidade.

O primeiro disco apresentado foi In the Wee Small Hours, de Frank Sinatra, 1955. Então, eu baixei.
Frank Sinatra tem seus méritos, claro que tem. Porém, não acho que chegou o meu momento para admirar tais méritos. Nem acho que um dia chegue. O disco me deu muito sono.

Segundo o livro, foi o primeiro disco de Sinatra após a separação de Ava Gardner (imagina a fossa) e o terceiro após uma fase muito ruim em sua carreira. O disco todo é muito melancólico, ideal para aqueles dias em que nos sentimos como lixo. Acontece que hoje, não estou me sentindo assim.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Last.fm é um pândego

O site Last.fm oferece aos usuários duas opções de cor. Essas cores costumavam ser vermelho e preto, mas agora elas são Barão Vermelho e Fuscão Preto, caso sua língua seja português, e Paint It Black e Simply Red, caso sua língua seja inglês.

Se o sistema de cores do Last.fm fosse ampliado, provalvente teríamos cores como:

Verde que te quero verde e Al Green.
Azul da cor do mar ou Renato e Seus Blue Caps.
Bandeira Branca e Barry White.
Rosa & Rosinha e Pink.

Pronto, essa foi minha oferenda a Nossa Senhora dos Links.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Minha primeira vez no Titanic

Acabei de ler no blog Big Bosta Brasil 8, o incrível relato da concorrente ao BBB8, Gyzzelly, sobre o filme preferido dela, Titanic. Então minha amiga Taci me deu a idéia "fala sobre a primeira vez que voce viu Titanic". Olha, nem se compara, mas vamos lá.

Era 97 (?) e eu tinha 9 (?) anos. Titanic era o grande hit de inverno (?). Minha única amiga já tinha assistido, me contado spoiler e me mostrado fotos do filme que ela tirou dentro do cinema. Leonardo di Caprio era considerado o maior gatinho, pelas revistas de adolescente. Minhas primas de terceiro grau já tinham assistido ao filme sete vezes, segundo elas. Eu precisava ver aquilo!

Porém, mamãe não queria que eu visse aquele filme. Na minha condição de pré-adolescente drama queen, peguei meu diário rosa e fiz um texto-desabafo sobre liberdade. Escondi o cadeado e larguei o diário estrategicamente posiciado no sofá da sala, no horário do jogo de domingo. Meu pai viu, abriu, leu, bingo, atingi meu objetivo!

Na outra semana chamaram uma prima para me levar ao cinema. Como o filme já estava quase saindo de cartaz não pegamos uma fila muito grande na entrada. Porém, fomos ao cinema mais fubeca da cidade. Se você estivesse chupando uma balinha dentro do cinema e ela caísse, saíria rolando e atingiria a tela. Ainda bem que naquela época celulares não eram comuns.

Ok, começou o filme. Durante a primeira hora eu estava feliz. Era tudo o que eu queria da minha vida. Com mais uma hora eu já não aguentava mais aquela ladainha de Jack e Rose. Comecei a contar quantas vezes eles gritavam Jack e Rose durante o filme. Quando chegou em 32 eu cansei e parei de contar. Não via a hora do maldito iceberg aparecer e afundar com todo mundo ali! E raios de Jack que não morria logo. Meu único objetivo ali passou a ser ouvir a música da Celine Dion.

Ainda tive que esperar quase duas horas pro filme acabar, a música tocar e a fila do banheiro feminino ficar lotada. No dia seguinte, peguei uma gripe fortíssima devido ao ar-condicionado do cinema e passei os três dias sucessivos de cama. Foi um filme que eu não esqueci tão cedo...

UP: a Ana deu a idéia de fazer um meme sobre o assunto desse post, em prol da comemoração do decânio do filme, hehe. Então eu convoco três pessoas pra falarem sobre a primeira vez que viram Titanic: a própria Ana, o Norms, que certamente fará algo nonsense e minha amiga Patty.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

1, 2, 3, Chocolate Inglês

Chocolate inglês era um dos grandes clássicos do recreio da primeira série.

A brincadeira consistia em fazer um círculo, no estilo adoleta, e cantar o mantra semi nonsense '1, 2, 3, chocolate inglês/ tá na boca do freguês/ pri-mei-ri-nho-é-vo-cê'. Em seguida todos se espalhavam em posições estratégicas, de preferência com as pernas bem abertas, e esperavam que o escolhido pisasse no pé de alguém através de um pulo, também estratégico. Errou o pulo? Escolhe alguém pra ser o próximo a pular. E por aí vai até todos terem os pés esmagados e só sobrar um.

Apesar de ter sido muito bem sucedida nesse jogo, as outras crianças só me chamavam pra brincar porque viam nisso a oportunidade de pisar no meu pé, e às vezes na perna, com a maior força do mundo. De cada oito crianças, eu era o alvo de seis. Foi um ano cheio de hematomas.

A soberania do chocolate inglês durou até pintassem uma amarelinha e um caracol no pátio da escola. Meus membros inferiores são eternamente gratos.

terça-feira, janeiro 01, 2008

Restart/Reset

Sempre me disseram que apertar reset demais faz mal ao computador. Eu aperto reset demais, pois meu computador não tem boa saúde. Não sei onde ficam os fins, nem os meios, ou se uma coisa justifica a outra formando um ciclo.

Também não acredito que fins de ano fecham ciclos e começos de ano abrem novos. Se eu era pão dura, por exemplo, no dia 31/12, vai ser bem difícil deixar de ser em apenas um dia. Acho um erro as pessoas pensarem que podem mudar hábitos, atitudes e até pensamentos em tão curto espaço de tempo.

Claro que as resoluções de ano novo não são levadas tão literalmente como eu fiz no parágrafo anterior. Elas devem ser desenvolvidas ao decorrer do ano e espera-se que no fim do mesmo o objetivo seja atingido. Acontece que quando o Carnaval chega, uma amnésia coletiva se instala e as resoluções são esquecidas.

Eu vejo as pessoas no ano novo como dois grupos, os que reiniciam após a meia noite do dia 01/01 e os que resetam. Os que reiniciam são aqueles que cometeram erros, admitem, e que fazem planos de ser uma pessoa melhor, de parar de beber às quartas-feiras, de fazer exercícios físicos, elefantetomandococa. Os que resetam têm a mesma base, mas acham que reiniciar dá muito trabalho, ou só resetam porque travaram. No fim continuam os mesmos e com o risco de ganhar erros novos.

Eu sou daquelas que resetam.